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O mais famoso e consumido produto derivado do leite é o queijo. Que nada mais é do que o resultado da coagulação do leite, que pode ser de vaca, cabra, ovelha e búfala (para falar dos mais conhecidos). Sua origem é imprecisa. Estudiosos acreditam que ele date de 8.000 a.C, quando as primeiras ovelhas foram domesticadas. Mas sua presença é confirmada historicamente na mesa do Império Persa e Romano, por exemplo. O que mostra que não é de hoje que seu uso é popular.
Existem centenas de queijos produzidos no mundo, que diferenciam entre si pelo tipo de leite usado, pelo teor de gordura acrescido, pelo uso de bactérias e bolores, o tempo de pasteurização e maturação e os ingredientes diferenciados, como ervas e temperos. De um modo geral e bem simplista, os queijos se classificam em três grupos:
Queijos frescos, moles e semi moles: costumam ser brancos, como brie, camembert e muçarela;
Queijos semiduros e duros: de coloração amarelada, como provolone, gouda e Gryère;
Queijos maturados ou semi maturados: parmesão e cheddar, também amarelados;
Queijos azuis: roqueort e gorgonzola, por exemplo.
De forma geral, os queijos trazem consigo os benefícios do leite, como rica fonte de cálcio, que ajuda na saúde dos ossos. Também são ricos em vitaminas A, B2, B12, D e K2. A D, por exemplo, é muito importante para a síntese do cálcio; já a K2, têm papel importante na manutenção óssea e saúde do coração.
Os queijos também são uma ótima fonte de proteínas ricas em aminoácidos essenciais. Isso significa que sua absorção ocorre quase completamente na altura do intestino e fornecem ao organismo os aminoácidos. Eles, por sua vez, reduzem a pressão sanguínea e aumentam a absorção de minerais a partir do trato digestivo.
Fósforo, selênio, zinco e sódio são outros minerais que o queijo fornece. Eles são de extrema importância para a saúde do sistema imunológico e no combate aos radicais livres, que danificam as células.
E além destes benefícios para a saúde, cada queijo traz consigo particularidades, dependendo dos ingredientes acrescidos. O árabe chancliche, por exemplo, traz no seu preparo orégano e pimenta.
Para quem deseja controlar o colesterol, ou o peso, é preciso ficar atento! Os queijos amarelos são mais gordurosos. Já nos brancos e frescos, este teor é reduzido, sendo seu consumo o mais indicado.
Como já foi dito, os queijos mais amarelados são contraindicados para quem deseja controlar o peso, ou o colesterol, devido ao alto teor de gordura saturada. Alguns tipos, como o parmesão, também são ricos em sódio. E por isso, devem ter o seu consumo regulado.
Já os intolerantes à lactose devem evitar todo e qualquer tipo de queijo de origem animal.
O queijo pode fazer parte do seu cardápio desde a primeira refeição do dia, até a última. Sendo um dos ingredientes mais versáteis e usados na culinária mundial.
Ele vai bem no café da manhã, acompanhando pães, biscoitos e omeletes. No almoço e jantar, ele é uma ótima pedida para recheios de tortas e pratos quentes, como quiches de queijo, escondidinhos e lasanhas. Também casa perfeitamente nos recheios de carnes. Nas massas, não pode faltar! Seja no molho do famoso macarrão com queijo, ou na finalização do prato. Na pizza, então... Nem se fala! É o ingrediente-chave.
Ele também é a estrela de alguns pratos, como o brasileiríssimo pão de queijo (seja na versão tradicional, ou na fit), o fondue de queijo e o risoto.
E para quem gosta de misturas agridoces, o queijo é perfeito! Vai bem com mel, geleias e até chocolate! O bolo de fubá com queijo é uma tradição no interior do Brasil não é à toa.
E claro, pode ser consumido puro sem qualquer problema! São tantos sabores e texturas diferentes, que ele compõe uma bela mesa para a hora do happy hour.
Hoje, os maiores produtores de queijo no mundo são Estados Unidos, França e Alemanha, de acordo com pesquisa da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura. Já o posto de maiores consumidores fica para Grécia, França e Itália.
Outra curiosidade sobre os queijos é que hoje é possível encontrar no mercado queijos feitos com leite de origem vegetal. Isso mesmo: amêndoas, coco, castanhas etc. Isso se deve ao fato do crescimento do movimento vegano e vegetariano no mundo. Outro grupo que opta por esses queijos é o dos intolerantes à lactose. Como eles não podem ingerir nada que leve leite, ou a proteína do leite sem sentir um desconforto, essa é a melhor opção!